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Phishing. Acusação. DIAP Regional de Coimbra

25 jun 2024

O Ministério Público do DIAP Regional de Coimbra deduziu acusação contra 12 arguidos, um dos quais preso preventivamente, pela prática de vários crimes, incluindo burla qualificada, falsidade informática, acesso ilegítimo, burla informática, recetação e branqueamento.

De acordo com a acusação, a atuação criminosa desenvolveu-se com a criação de falsas páginas da internet de diferentes instituições bancárias portuguesas, com grafismo muito semelhante ao das verdadeiras páginas dessas instituições. Essas páginas revelavam-se capazes de enganar o utilizador comum - os respetivos clientes – que, ao aceder e interagir com as mesmas, forneciam os seus dados pessoais a terceiros, convencidos de que o facultavam ao respetivo banco.

Após esse processo de obtenção de dados das vítimas (conhecido por phishing), os agentes dos crimes acediam às contas daquelas, através das páginas verdadeiras e efetuavam diversas operações bancárias, designadamente pagamentos multibanco de compras de equipamentos eletrónicos topo de gama, para posterior revenda, assim como, em diversos casos, transferência de quantias monetárias para contas por eles controladas.

Com esta atividade criminosa os arguidos lograram obter avultados proveitos económicos à custa do correspondente prejuízo patrimonial de inúmeras vítimas.

O arguido que permanece preso preventivamente à ordem do processo era detentor, além do mais, de passaporte falso.

Foi requerida a perda de vantagens obtidas com a prática dos crimes.

A investigação, dirigida pelo DIAP Regional de Coimbra, decorreu a cargo da Diretoria do Centro da Polícia Judiciária.

NUIPC: 1920/23.0JACBR